O cenário global que envolve o zika vírus, relacionado ao aumento
de casos da síndrome de Guillain-Barré, microcefalia e morte fetal desde 2013
vem sendo estudado se há relação direta com o zika vírus. O mesmo é um
flavivírus transmitido por mosquitos da família flaviviridae, principalmente
o Aedes aegypti. O vírus possui um
ciclo silvestre e o outro urbano, tendo como vetor principal o Aedes aegypti O diagnóstico da doença é
feito através de critérios clínicos, epidemiológicos e laboratoriais.
No Brasil pacientes com história recente de infecção pelo
zika relata síndrome neurológica depois de ter ficado doente pelo vírus zika. Em
dezembro de 2015, 18 estados brasileiros já haviam sido constatados casos do
vírus zika (ZV). Apesar de desconhecido, acredita se que os mecanismos
fisiopatológicos da zika e sua relação com a síndrome de Guillain-Barré sejam
de origem imunológica associada a uma evolução genética do vírus para uma forma
mais patogênica.
Durante a gravidez a infecção pelo zika vírus associada à
síndrome de Guillain-Barré, pode ser suspeitado quando a paciente apresentar
histórico de febre, mialgia, erupções na pele e conjuntivite em um período de
10 dias que antecede o quadro de mal-estar geral, com fraqueza muscular,
dificuldade respiratória e ter alterações nos nervos cranianos ou arreflexia
durante o exame neurológico.
A apresentação clinica da zika é a presença de febre, artrite,
mialgia, cefaleia, prurido e edema. Alguns exames laboratoriais são feito por
meio de reação reversa da cadeia de polimerase (RT-PCR), o ácido ribonucleico (ARN)
viral do ZV pode ser detectado no soro durante os primeiros cinco dias após o
inicio do quadro clínico. Para complementar o diagnóstico de zika vírus, testes
sorológicos como o ELISA imunofluorescência, podem ser positivos após 5 a 6
dias do aparecimento dos sintomas, para a detecção de anticorpos IGM e IgG
específicos.
É notória a hipótese da
relação entre ZV e SGB, e deve ser feito estudos mais aprofundados entre essa
relação de ligação de ambas as doenças. Diante disto existe a necessidade de se
estudar em áreas e regiões diferentes onde, existe o vírus zika. Para assim
poder entender a relação entre Zika vírus e a síndrome de Guillain-Barré, já
que não existe a comprovação, embora existam fortes evidências.
Referência:
Referência:
CHAVES FILHO, Jose Idarlan Gomes et al. Revisão da literatura: a relação entre Zika Vírus e Síndrome de Guillain-Barré. 2016. Disponível em: <http://periodicos.unemat.br/index.php/revistamedicina/article/view/1365>. Acesso em: 19 maio 2017.
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